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Escola do Serpro oferece conhecimento digital aberto

Inclusão Digital

A Escola de Inclusão Digital do Serpro é um espaço democrático para difusão de diversos conteúdos, um canal para divulgar e dividir conhecimento
Exibir carrossel de imagens Ambiente de aprendizado virtual já emitiu 14 mil certificados de seus cursos

Ambiente de aprendizado virtual já emitiu 14 mil certificados de seus cursos

Victor Freire

A Educação a Distância (EaD) na modalidade digital já não é mais nenhuma novidade. Essa alternativa de ensino é utilizada por todo o mundo, tendo duas grandes vantagens. A primeira é a capacidade de atingir um número maior de alunos do que seria possível na modalidade presencial. A outra é uma maior flexibilidade na concepção de materiais didáticos. É utilizada por instituições de renome, como as universidades de Harvard e Stanford, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts e a Escola Politécnica de Paris.Carlos: “Cursos atenderão também temas nas áreas de direitos humanos e cidadania”

Não é de surpreender, portanto, que a EaD tenha recebido uma atenção especial por parte do Serpro. É utilizado tanto na universidade corporativa da empresa, a UniSerpro, como também na Escola de Inclusão Digital, uma iniciativa do Programa Serpro de Inclusão Digital, que oferece uma gama de cursos abertos a toda população brasileira, de forma gratuita e acessível de todo dispositivo com conexão à internet.

De acordo com Carlos Machado (ao lado), técnico da Divisão da Escola de Inclusão Digital, sua implantação não é algo recente. “A Escola teve início aproximadamente em 2004 junto ao Programa Serpro de Inclusão Digital. Foi remodelada em 2011, passando a funcionar no Moodle”, referindo-se à já conhecida plataforma de aprendizado on-line, de código aberto.

“Apenas dar o acesso ao computador e internet não era suficiente”

O portal da Escola sofreu outra recente reformulação em maio deste ano, passando a incorporar a versão 2.7 do Moodle. O analista Márcio Benedito (ao lado), da Uniserpro, fala sobre essas mudanças. “A nova versão da escola permite a criação de cursos com novas estratégias de aprendizagem, como gamificação e feedbacks personalizados”, explica, e faz questão de ressaltar que a plataforma possui a mesma qualidade que outros serviços que o Serpro presta a seus clientes. “A Escola está hospedada na infraestrutura de centro de dados do Serpro, com os mesmos requisitos de segurança e desempenho dos grandes serviços prestados pela empresa com a tecnologia de virtualização”, conta.

Márcio diz que a Escola foi concebida dentro de um escopo diferente do tema Inclusão Digital. “Apenas dar o acesso ao computador e internet não era suficiente. Estamos atuando em busca de parcerias com entidades que possibilitem a ampliação de nosso portfólio de cursos”, adianta, ressaltando que é preciso atender dimensões sociais para proporcionar o pleno exercício da cidadania e da autonomia das pessoas, e sua inclusão social e produtiva.Escola de Inclusão Digital conta com mais de 15 mil alunos cadastrados

A Escola de Inclusão oferece cursos de tecnologia da informação, de assuntos relacionados ao meio ambiente e à cidadania. Entre eles, estão cursos que ensinam administração de sistemas operacionais e programação em diversas linguagens. “Temos também os cursos voltados para a cidadania, como Governo Eletrônico e conhecimentos para combate ao mosquito Aedes aegypti, e de temas transversais como questões de gênero e raça, prevenção ao uso e abuso de álcool e outras drogas, prevenção das DST e Aids, comunicação e até planejamento financeiro e pessoal”, orgulha-se Márcio.

preciso atender dimensões sociais para proporcionar o pleno exercício da cidadania e da autonomia das pessoas"

Márcio Benedito

 Hoje a Escola de Inclusão Digital conta com mais de 15 mil alunos cadastrados. Desde 2011, foram emitidos em torno de 14 mil certificados de conclusão de cursos. O analista Carlos Machado, da Divisão de Gestão da Escola, espera que esse número cresça com a oferta de novos cursos. “Estamos desenvolvendo também uma série de aulas baseadas em vídeos que abordarão temas nas áreas de direitos humanos e cidadania, abarcando ainda inclusão digital, equidade de gênero e raça, bullying e também meio ambiente”, destaca.