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Software livre gera economia para pequena empresa
O software livre, que não tem
restrição de uso, cópia, modificação ou distribuição, tem ainda a vantagem de ser gratuito.
Alguns exemplos desses programas são o sistema operacional Linux e a ferramenta de
escritório OpenOffice.
Segundo Rodolfo Avelino,
coordenador do Conisli (Congresso Internacional de Software Livre), o que move as
pequenas empresas para a migração é a dificuldade que têm
para manter seu software legalizado. "O investimento para
comprar softwares pagos pode
ser inviável."
Menos gastos
Foi pensando na economia
que o engenheiro José Maria
de Carvalho Júnior, responsável pela área de tecnologia da
informação da Carvalho Saúde
Ocupacional, fez a migração.
"O que deixamos de gastar
com licenças da Microsoft é
considerável", diz. Hoje, a empresa roda o Linux nas 30 máquinas. O pacote de ferramentas de escritório também foi
trocado por uma versão livre.
Com a economia, foi possível
desenvolver, por cerca de
R$ 8.000, um sistema personalizado de gestão da empresa.
"O pequeno empresário pode
aproveitar o orçamento e tratar
a informática com mais profissionalismo", aconselha Marcelo Okano, professor de pós-graduação em redes da Fiap
(Faculdade de Informática e
Administração Paulista).
"Ele pode também reaproveitar suas máquinas, já que
um servidor com o Linux roda
bem em uma máquina mais
simples", diz Okano.
Outra vantagem é que o
usuário pode modificar o código do programa. "Se faltar alguma funcionalidade, é possível
programá-la", diz Alessandro
Brawerman, professor do curso
de sistemas de informação da
Universidade Positivo.
É possível fazer o download
dos softwares pela internet
(confira abaixo alguns sites).
"O empresário deve calcular
o número de máquinas afetadas e ver se compensa contratar alguém para instalar os programas", aconselha Egnaldo
Paulino, consultor de orientação empresarial do Sebrae-SP.
Folha de S. Paulo, Maíra Termero, 23 de março de 2008