Governo Eletrônico
Governos de todo o mundo estão buscando a inovação, objetivando oferecer melhores serviços, serem mais eficientes e garantirem a participação dos cidadãos nas decisões do Estado. A Governança Digital é a utilização, pelo setor público, de tecnologias da informação e comunicação com o objetivo de melhorar a informação e a prestação de serviços, incentivando a participação dos cidadãos no processo de tomada de decisão e tornando o governo mais responsável, transparente e eficaz.
A visão do Estado brasileiro é que as soluções de Governo Eletrônico (e-gov) são estratégias para aproximar a sociedade dos governos, buscando superar os obstáculos de comunicação entre as duas esferas. O Serpro em sua atividade finalística busca exatamente isso, facilitar a relação entre os cidadãos e empresas com o governo federal, por meio de sistemas tecnológicos que viabilizem a otimização dos serviços prestados à população.
Fóruns de Governança
Desde sua implementação, no ano de 2005, a Arquitetura ePING de Interoperabilidade para o Governo Eletrônico vem definindo “um conjunto mínimo de premissas, políticas e especificações técnicas que regulamentam a utilização da Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) no governo federal, estabelecendo as condições de interação com os demais poderes e esferas de governo e com a sociedade em geral”.
Ao longo de sua aplicação foi identificado que apenas a definição de padrões de interoperabilidade não tem se mostrado suficiente para promover tais interações de modo efetivo, reforçando a necessidade de um maior foco no conjunto das 3 dimensões da interoperabilidade consideradas pela ePING: Organizacional ( reconhecimento e colaboração entre organizações); Semântica (garantia que os dados trocados tenham seu significado corretamente interpretado dentro do contexto de uma determinada transação); e Técnica (utilização de padrões para apresentação, coleta, troca, processamento e transporte de dados).
Neste sentido, desde meados de 2014, o Segmento Áreas de Integração para o Governo Eletrônico promove debates envolvendo Cidadãos, Governos, Organizações e Empresas com objetivo de viabilizar um governo integrado.
Foram realizados três Fóruns de Governança (I, II e III) e seis Oficinas (I, II, III, IV, V e VI), entre novembro de 2014 e julho de 2015 que, contando com mais de mil participações presenciais e pela internet, abordou questões técnicas, semânticas e organizacionais, fatores críticos de sucesso para o cumprimento dos objetivos pretendidos para a Arquitetura ePING.
Estes eventos e seus debates formaram um consenso que, a melhoria na gestão pública deve passar também pela criação de instrumentos estruturados de tomada de decisão e de monitoramento das ações.
Clique no banner para saber mais sobre o evento desse ano.
ePING
A arquitetura ePING define um conjunto mínimo de premissas, políticas e especificações técnicas que regulamentam a utilização de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) no governo federal, estabelecendo as condições de interação com os demais poderes e esferas de governo e com a sociedade em geral.
Os padrões permitem o fornecimento de melhores serviços à sociedade a custos mais baixos, por meio do compartilhamento, reuso e intercâmbio de recursos tecnológicos. Um bom exemplo, é a sua adoção na hora de solicitar benefícios como o Bolsa Família, que exige integração de diferentes dados, entre eles, os relacionados à comprovação de rendimentos, aos registros escolares e ao cartão de vacinação.
Acesse o hotsite da ePING 10 anos e saiba mais!
Padrões de Interoperabilidade
Confira a versão 2016 do documento da ePING em HTML.
Confira a versão 2016 do documento da ePING em PDF (689 KB).
Segmentos da ePING
A arquitetura e-Ping foi segmentada em cinco partes com finalidade de organizar as definições dos padrões. Para cada um dos segmentos, foi criado um grupo de trabalho específico, formado por técnicos do governo federal, especialistas em cada assunto. Os cinco segmentos – “Interconexão”, “Segurança”, “Meios de Acesso”, ”Organização e Intercâmbio de Informações” e “Áreas de Integração para Governo Eletrônico” – foram subdivididos em componentes, para os quais foram estabelecidas políticas e especificações técnicas a serem adotadas pelo governo federal.
Para saber mais sobre os cinco segmentos clique aqui.
Segmento 5 - Áreas de Integração para Governo Eletrônico
O Serpro coordena as atividades do segmento 5. É esse segmento que estabelece a utilização ou construção de especificações técnicas para sustentar o intercâmbio de informações em áreas transversais da atuação governamental, cuja padronização seja relevante para a interoperabilidade de serviços de Governo Eletrônico, tais como Dados e Processos, Informações Contábeis e Informações Geográficas, entre outros.
Os trabalhos do grupo podem ser acompanhados pelas páginas da comunidade no Linkedin e Facebook.*
* Para acessar o conteúdo das comunidades é necessário realizar um cadastro prévio.
Coordenador: Marcus Vinícius da Costa – Coordenação de Integração e Interoperabilidade - Serpro
e-mail: marcus-vinicius.costa@serpro.gov.br
Depoimentos
“A interoperabilidade entre arquiteturas tecnológicas é a garantia de integração entre os diversos sistemas que atendem o cidadão. Nesse aspecto, o conhecimento e empenho da equipe do Serpro e dos membros que trabalham nesse segmento da ePING são indispensáveis para a melhoria das ações desenvolvidas pela Administração Pública”.
Glória Guimarães - Diretora-presidente do Serpro
"O cidadão é beneficiado quando os sistemas do governo estão integrados e interoperando. A utilização dos Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico (ePING) facilita o compartilhamento de dados, o desenvolvimento de novos serviços públicos e o monitoramento de políticas públicas. O trabalho da Secretaria de Tecnologia da Informação (STI) no aprimoramento da arquitetura nos últimos 11 anos sempre foi focado na simplificação do atendimento da sociedade."
Marcelo Pagotti - Secretario de Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento
Ao interoperar devemos responder algumas questões principais, “como estamos interoperando?”, “sobre o que estamos interoperando?” e “por que e quando estamos interoperando?”. Estamos falando das três dimensões da interoperabilidade (técnica, semântica e organizacional), que são o foco do Segmento Áreas de Integração para o Governo Eletrônico. Na integração de temas transversais, pessoas, processos e dados devem buscar atender a estas dimensões, de forma a garantir a implementação de serviços eletrônicos de qualidade e que possam ser continuamente melhorados.
Marcus Vinícius da Costa – Coordenação de Integração e Interoperabilidade do Serpro
FACIN
O Framework de Arquitetura Corporativa para Interoperabilidade no Apoio à Governança (FACIN) tem por objetivo construir uma visão consistente dos modelos de representação das capacidades de cada organização governamental.
Por meio do estabelecimento da Arquitetura Corporativa e de Padrões de Interoperabilidade, o FACIN apoiará a Estratégia de Governança Digital Brasileira, ampliando a colaboração entre as organizações do Governo Federal e melhorando a eficiência dos serviços de governo eletrônico para a sociedade (cidadãos, governos, organizações e empresas).
Como padrão, incorporado à Arquitetura ePING de Interoperabilidade, o FACIN atuará como uma referência para os diversos órgãos da Administração Pública.
Assista ao vídeo sobre o FACIN na TV Serpro.
Comunidade Áreas de Integração
Lançados desde março de 2012, os perfis da Comunidade Áreas de Integração nas redes sociais têm o objetivo de compartilhar o conhecimento e possibilitar discussões sobre o uso de padrões que permitam a oferta de melhores serviços eletrônicos à sociedade (cidadãos, mercado e governo).
Perfis da Comunidade:
- Facebook - compartilhamento de notícias e divulgação de informações sobre os assuntos do segmento;
- Linkedin - espaço para debates sobre temas, comuns e específicos, relacionados aos grupos de trabalho ativos;
- Youtube - canal para o compartilhamento dos eventos, entrevistas e reuniões realizadas pelo segmento;
- Blog - plataforma para publicação de artigos exclusivos, escritos por especialistas membros do segmento.
Portal do SISP
O Sistema de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação (SISP), foi instituído pelo Decreto nº 1.048 de 21 de janeiro de 1994 e atualizado pelo Decreto n° 7.579 de 11 de outubro de 2011, com o objetivo de organizar a operação, controle, supervisão e coordenação dos recursos de informação e informática da administração direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo Federal.
Acesse o portal do SISP!